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Manoel Wenceslau Leite de Barros
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Ainda novo, foi morar em Corumbá (MS) e mais tarde iria para o Rio de Janeiro,
para fazer a faculdade de Direito. Viajou pela Bolívia e Peru, morou em Nova York,
captou em cada um dos lugares por onde passava um pouco da essência da liberdade,
que aplicaria em suas poesias.
Apesar de ter publicado o primeiro livro em 1937, o “Poemas Concebidos Sem Pecado,"
Apesar de ter publicado o primeiro livro em 1937, o “Poemas Concebidos Sem Pecado,"
o primeiro livro que escreveu acabou nas mãos de um policial. O jovem Manoel fez a pichação “Viva o comunismo”, em um monumento, e a polícia foi em busca do autor
da ousadia. Para defendê-lo, a dona da pensão em que vivia disse ao policial que o “criminoso” em questão era autor de um livro. O policial pediu para ver e levou o livro. Chamava-se “Nossa Senhora de Minha Escuridão" e Manoel nunca o teve de volta.
Formou-se em Direito, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro.
Formou-se em Direito, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro.
E já no ano seguinte publicou “Face Imóvel” e em 1946, “Poesias.”
Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país.
Manoel é normalmente classificado na Geração de 45 da literatura.
Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país.
Manoel é normalmente classificado na Geração de 45 da literatura.
Trabalha bastante com a temática da natureza, mais especificamente, o Pantanal.
Mistura estilos e aborda o tema regional com originalidade.
Outros livros do autor são:
Compêndio para Uso dos Pássaros 1961
Gramática Expositiva do Chão 1969
Matéria de Poesia 1974
O Guardador de Águas 1989
Retrato do Artista Quando Coisa 1998
O Fazedor de Amanhecer 2001, entre outros.
Alguns dos prêmios que o autor recebeu:
Prêmio Orlando Dantas 1960,
Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal 1969
Prêmio Nestlé 1997
Prêmio Cecília Meireles (literatura/poesia) 1998.
Manoel de Barros morreu no dia 13 de novembro de 2014.
Manoel de Barros morreu no dia 13 de novembro de 2014.
fonte: http://pensador.uol.com.br/
