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Porque se eu não compreender a vida, explica-me.
Porque se eu esquecer a ternura, lembre-me.
Porque Porque se eu não compreender a vida,explica-me.
Porque se eu esquecer a ternura,lembre-me.
Porque se eu me perder no caminho, mostra-me,
e se eu tiver pouco amor, salva-me com a poesia.
{Ita Portugal}

sábado, 18 de abril de 2015

manoel de Barros

Manoel  Wenceslau Leite de Barros

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT), em 1916. 
Ainda novo, foi morar em Corumbá (MS) e mais tarde iria para o Rio de Janeiro, 
para fazer a faculdade de Direito. Viajou pela Bolívia e Peru, morou em Nova York, 
captou em cada um dos lugares por onde passava um pouco da essência da liberdade, 
que aplicaria em suas poesias.

Apesar de ter publicado o primeiro livro em 1937, o “Poemas Concebidos Sem Pecado,"
o primeiro livro que escreveu acabou nas mãos de um policial. O jovem Manoel fez a pichação “Viva o comunismo”, em um monumento, e a polícia foi em busca do autor 
da ousadia. Para defendê-lo, a dona da pensão em que vivia disse ao policial que o “criminoso” em questão era autor de um livro. O policial pediu para ver e levou o livro. Chamava-se “Nossa Senhora de Minha Escuridão" e Manoel nunca o teve de volta.

Formou-se em Direito, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro. 
E já no ano seguinte publicou “Face Imóvel” e em 1946, “Poesias.”

Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país.

Manoel é normalmente classificado na Geração de 45 da literatura. 
Trabalha bastante com a temática da natureza, mais especificamente, o Pantanal. 
Mistura estilos e aborda o tema regional com originalidade.

Outros livros do autor são: 
Compêndio para Uso dos Pássaros 1961
Gramática Expositiva do Chão 1969
Matéria de Poesia 1974
O Guardador de Águas 1989
Retrato do Artista Quando Coisa 1998
O Fazedor de Amanhecer 2001, entre outros.

Alguns dos prêmios que o autor recebeu: 
Prêmio Orlando Dantas 1960, 
Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal 1969
Prêmio Nestlé 1997 
Prêmio Cecília Meireles (literatura/poesia) 1998.

Manoel de Barros morreu no dia 13 de novembro de 2014.

fonte: http://pensador.uol.com.br/